quinta-feira, 26 de junho de 2014

Livros Entre Linhas: Se Houver Amanhã


"Todos pagariam. Até o último. Não tinha ideia de como se vingaria. Mas sabia que o faria. "Amanhã", pensou ela. "Se houver amanha.

Quando se trata de suspense, Sidney Sheldon é o cara. Você nunca sabe o que vai acontecer na próxima página, e a coisa é tão séria que um personagem pode morrer nas próximas linhas em um cenário totalmente calmo.

http://4.bp.blogspot.com/-OTa418CA-LQ/T5XQxc6SVfI/AAAAAAAABWo/tmVqmH1LAWo/s1600/SE_HOUVER_AMANHA_1332793417B.jpgNome do Mundo: Se Houver Amanhã.
Único em seu planeta.
Dimensão: 512 páginas.
Criador: Sidney Sheldon
Data de Nascimento: 
BRA:  1986 // US: 1985.
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Galera Record.
Onde Obter: Saraiva - Submarino - Lojas Americanas
Relatório Completo: Skoob
Sinopse: Crimes perfeitos, como o roubo de um quadro de Goya do Museu do prado, são um desafio pára Tracy Whitney. Mas ela não é uma ladra qualquer: para vingar-se dos homens que a colocaram injustamente na prisão, Tracy torna-se uma especialista em aplicar golpes em empresários inescrupulosos. De Nova Orleans a Londres, passando por Paris, Biarritz, Madri e Amsterdam, ela desafia a Interpol com uma série de ações ousadas, tendo como rival apenas Jeff Stevens, um irresistível trambiqueiro.




A ingênua Tracy Whitney não tem o que reclamar, tem um noivo perfeito, rico e bem sucedido, um emprego que está a beira de uma promoção. Quando ela recebe a notícia de que sua mãe morreu, ela precisa voltar a sua cidade natal para preparar o funeral, mas descobre que sua mãe havia se envolvido com a máfia, e que eles lhe tiraram tudo.
Tracy decide se vingar, mas não sabe com quem está se metendo,  o plano sai pela culatra e ela acaba sendo condenada a 15 anos de cadeia mesmo sendo inocente.

A penitenciária tinha a sua própria música: o retinir da campainha, o arrastar de pés pelo cimento, o bater de portas de ferro, os sussurros de dia e os gritos de noite... O crepitar rouco dos wakie-talkies dos guardas, o estrépito das bandejas nas refeições. E sempre havia o arame farpado, os muros altos, a solidão e o isolamento, a aura penetrante de ódio
  
Parece que é aí que já podemos resumir o final: ela vai para a cadeia, aprende com seus erros e pensa em uma saída inocente? Pode tirar essa possibilidade da cabeça. Tracy deixa de ser ingênua e passa a ser cada vez mais fria, imaginando sua vingança desde o primeiro dia que é encarcerada. Perde o seu filho na prisão e seu marido finge que não a conhece mais.

Os pensamentos ardiam e flamejavam, até que a mente se esvaziou de toda a emoção, a não ser uma única: vingança. Não era uma vingança dirigida contra as suas companheiras de cela. As três eram tão vítimas quanto ela. Nada disso. Ela queria vingança contra os homens que haviam destruído sua vida”.

A partir do momento em que ela sai da prisão, coloca todos os planos de vingança, e ela apresenta um talento nato quando se trata de aplicar golpes em ricos e bem sucedidos. 

Desde o momento em que sai da prisão, ela não poupa esforços ao praticar grandes roubos, seja em um museu movimentado e diante dos olhos dos seguranças ou sob os olhos da Interpool. Um suspense misturado com um romance nada mamão com açúcar o que é ótimo para não tirar o foco dos crimes. 

Esse na minha opinião é um dos melhores do Sidney Sheldon, e a razão de que eu gosto tanto dos livros dele é por quê você nunca sabe o que pode encontrar na próxima sentença como eu disse no começo deste post, e é impossível negar que todos os livros dele, ele sempre coloca a mulher como o ponto mais forte, dando golpes sempre em homens (muahahahaha). Esse é um dos livros que te faz ficar trancafiada em casa até terminá-lo.



segunda-feira, 23 de junho de 2014

Livros Entre Linhas: Legend


Nome do Mundo: Legend.
Universo: Legend.
Do Mesmo Planeta:
2°: Prodigy
3°: Champion
Dimensão: 256 páginas.
Criadora: Marie Lu.
Data de Nascimento: 
BRA:  2012 / US: 2011
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Prumo.
Onde Obter: Saraiva - Submarino - Livraria Cultura PDF
Relatório Completo: Skoob
Sinopse/Puro spoiler: A Verdade Se Tornará Lenda - Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos.

Salve, mochileiros! Para não fazer aquele clássico inicio-de-resenha-com-explicações-do-meu-sumiço, apenas digo que as férias estão ai e vocês já sabem qual é o sinônimo disso, dormir. ISSO MESMO, mais resenhas!

Pois bem, venho apresentar esse livro de rápida leitura, mas que consegue te fazer mergulhar nas páginas, que li recentemente para sair de uma ressaca literária das piores.

“É por isso que me odeiam, porque não sou o criminoso mais perigoso do país, e sim o mais procurado. Eu faço que eles pareçam ineficientes, pois não conseguem me capturar.”

Caso vocês tenham pulado a sinopse, o que espero fortemente que tenham feito, pois meus olhos quase sangraram quando eu terminei de ler os spoilers. Enfim, eu iria explicar a história de qualquer jeito. Sabe, supostamente isso é uma resenha, e não um charuto. </mad>

“Se me apanharem aqui e alguém descobrir o que estou fazendo, provavelmente me matarão. Sem fazer perguntas. Isso acelera meu coração.”

Com aquele ar de distopia, que ultimamente tem servido apenas como uma parte do plano de fundo, Legend é narrado por dois pontos de vista. De um lado há Day, um garoto que com apenas 15 anos se tornou o criminoso mais procurado de toda República. Oriundo de uma das partes mais pobres do país, (lê-se favela),  Day é altamente inteligente e fisicamente habilidoso. Já conseguiu escapar de perseguições com militares treinados. Mas todos possuem sua fraqueza, e a de Day é sua família. Sendo extremamente pobres, eles não possuem dinheiro para pagar vacinas contra as constantes pragas que atingem a população. As inspeções dos soldados são constantes, e a casa que tiver ao menos um membro da família infectado, é marcada com um X vermelho. (About Day: ele possui um nome normal sim, mas Day é sua "identidade secreta", e convenhamos que quando você descobre qual seu nome verdadeiro, fica na dúvida sobre o quão inteligente ele é para escolher um apelido tão óbvio, enfim).


“Digo a mim mesma: A lógica acima de tudo. A lógica sempre salva, quando nada mais salva.”


Vivendo na parte mais bem abastada, recendo a melhor educação possível, vacinas novas todo ano e sendo considerada a garota prodígio, June, de também 15 anos, tinha como objetivo se aprimorar cada vez mais para um dia combater as Colônias (Just calm down, i'll explain everything!). Em muito tempo, June foi a primeira a tirar a nota máxima na Prova que toda criança com 10 anos deve realizar. Por conta disso, durante sua narrativa, é nítida a forma extremamente analítica que ela vê o mundo. Cada detalhe pode fazer parte da cena de um crime. 
Tudo ocorria no máximo de normal que a vida de alguém em treinamento para ser um militar pode ser, (eita frase clichê, mas continuando), até que seu irmão é encontrado morto. Claro que isso foi jogar um fósforo ardente no tonel de vingança (minhas metáforas arrasam, XO), contra o acusado, que não é ninguém menos que Day, alguém que June guardava certa admiração pelos seus feitios retratados em jornais, sem nunca ser pego pelos militares. Mas agora é ela quem deseja fazer o serviço.

“Palavras parecem se prender na minha língua, e se recusam a sair.”

Premissa interessante, não é? (Aqui é a parte que vocês concordam com a cabeça, now). Mas preciso de uma pausa para explicações de cenário e enredo. Sim, uma pausa na resenha para fazer mais resenha! (Incrível como eu faço uma resenha de 500 páginas para um livro de 250, mas enfim).

“O sol já enevoou minha visão, o mundo parece banhado por uma neblina brilhante.”

A velha história de sempre: Grande guerra no passado. Uma das partes ganhou e para se manter no poder fez um regime autoritário para que a outra não se esqueça quem estar no comando. A parte perdedora agora é pobre e sempre ameaçada por militares, doenças e fome. Só que em Legend, a parte autoritária se chama República, e dentro dela há essas separações de classes sociais. Também existem as Colônias, uma espécie de "país/povoado" que ainda guarda um pouco da tecnologia remanescente dos "tempos antigos", e por isso vive em guerra com a República. E se eu tivesse explicando isso através de lousa e giz, ela estaria cheia de linhas em zigue-zague. (Existe uma página do Wikipédia para isso e não pra mim \; ). 

Okay, uma das exigências dessa nova sociedade, era que todas as crianças, pobres ou ricas, realizassem A Prova quando completassem 10 anos. Independente da sua classe ou origem, quem atingisse uma boa pontuação, poderia subir de vida junto com a família. E, seguindo a linha inversamente proporcional, quem falhasse deixaria a família numa situação miserável e teria de trabalhar nos "Campos de trabalho". Mas há muita coisa por trás disso... (e espero ser mais explorada nos próximos livros).

“Estamos fazendo a coisa certa ao seguir as ordens que nos dão? Será verdade que a República é que está certa?”

Enfim, claro que o caminho de June e Day se cruzariam em algum momento, e caso alguém ainda não tenha percebido, "the love" não deixa de trilhar junto com eles. Mas por sorte, esse relacionamento é deixado totalmente em segundo plano. A leitura desse livro vale pela ação da narrativa. June, que sempre acreditou na preocupação e veracidade das propostas da República, descobre aos poucos que tudo não passa de mentira para encobrir a podridão que há por trás das máscaras. Ela vê suas prioridades e devoção de valores mudarem em 180°. E Day também tem novos problemas para encarar. Não ser morto em menos de dois dias é um deles. ~~sintam uma profunda omissão de spoilers, obrigada~~.

“É estranho estar aqui com você. Eu mal o conheço... mas às vezes parece que somos a mesma pessoa, nascida em dois mundos diferentes.”


Não vou mentir, o livro tem um ar piegas que dói na alma. Se você tem uma boa bagagem com distopias, conseguirá prever boa parte do enredo e das revelações. Eu, por exemplo, já tenho minhas ideias para o desfecho da trilogia!


Agora vamos ao ponto mais fraco de todo o livro: a escrita. Yeah, é verdade que a autora é bem direta e sem enrolações. O próprio tamanho do livro deixa isso claro. Mas, durante a leitura, eu enxerguei tanto potencial na história para ser "mais", que não teve como não sentir uma vontade de chamar a autora para conversar e dizer "Então, bora aprofundar isso, que tá difícil achar livros com história e desenvolvimento bons?". Sabe aqueles resumos dos grandes clássicos que todos tivemos de ler em algum momento no colégio? Exatamente isso que descreve o livro. Parece que a autora adaptou a própria história de uma versão bem mais complexa. Creio que já chamei o livro de clichê, mas ressalto que quando eu comecei a ler, eu sabia o que eu encontraria. Quero dizer, sabia que não devia esperar a obra revelação do ano, e sim apenas uma história para sair da ressaca por conter uma escrita simples e rápida. Estamos entendidos?


“—Nunca lhe perguntei sobre esse seu nome de guerra. Por que Day?—
—Porque cada dia significa novas 24 horas. Cada dia quer dizer que tudo é possível de novo. Você pode aproveitar cada instante, pode morrer num instante e tudo se resume a um dia após o outro. –Ele olha para a porta aberta do vagão da ferrovia, onde faixas escuras de água cobrem o mundo. –E ai você tenta caminhar sob a luz.—”



Antes de encerrar essa resenha, a qual já me delonguei demais, preciso dizer que caso você leia em inglês, leia o original. Até EU, uma mera estudante de cursinho, consegui sentir em diversos momentos que não era bem aquela palavra que deveria ter sido empregada, entre outras coisas.



Como eu não consegui achar um objeto que inspirasse a história para por como nota, 3 rosas da capa de Champion, o terceiro volume (será coincidência?), para vocês! 




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sábado, 21 de junho de 2014

Livros Entre Linhas: A Metamorfose



Heeey people! Hoje selecionei um livro que foi obrigatório para mim no meu 1° semestre de faculdade, caso eu esteja inspirada o suficiente eu também resenharei as outras leituras obrigatórias em Literatura. 

Anyway, esse livro é bem curtinho, menos de 100 páginas, entretanto carrega uma mensagem que você deve refletir pelo resto da vida.

http://www.dinap.com.br/site/imagem/Metamorfose_dinap_1508.jpgNome do Mundo: A Metamorfose.
Único em seu universo.
Dimensão: 96 páginas
Criador: Franz Kafka.
Data de Nascimento: 
BRA & EUA: 2014.
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Companhia das Letras.
Onde obter: Saraiva - Submarino - Livraria Cultura - PDF
Relatório Completo: Skoob
Sinopse: A Metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. O texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante - o famoso Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal.




Esse mundo é Kafkiano!

Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso.

Essa é a primeira sentença do livro (da edição da capa acima). Logo de cara, Kafka nos dá um choque de realidade. Não é bonito de se ler o personagem principal se transformando em um inseto. Na obra, o personagem principal, Gregor, odeia o seu trabalho como caixeiro viajante. Ele trabalha para sustentar a família composta pela mãe, pai e irmã, que vivem em um belo apartamento. 

Logo ao acordar ele não se sente bem, mas mesmo assim precisa levantar-se para pegar o trem das 6. A metamorfose já começou, ele começa a desenvolver pernas de inseto, mas ainda pensando como um ser humano, sua sanidade ainda está intacta nessa primeira parte. A sua família logo fica preocupada por Gregor não ter ido trabalhar ainda. Veja só, o que importa é que Gregor vá trabalhar.
Seu chefe também se junta a torcida com a família, perguntando se ele não vai trabalhar, ou se ele vai levantar daquela cama. A metamorfose de Gregor continua ao decorrer da narrativa, os traços de um inseto vão tomando conta de Gregor, e ele não mais tem uma aparência de um ser humano comum e sim de algo semelhante a uma barata. 
A família decide então receber pessoas que paguem aluguel, já que Gregor nunca mais saiu de seu quarto para trabalhar ou para fazer qualquer outra coisa, a família precisa se virar afim de se sustentar, a irmã até consegue um emprego.
Em certo momento do livro, a mãe de Gregor entra no quarto e se depara com Gregor nas paredes, exatamente como uma barata faz. A partir daí, ela não entra mais em seu quarto, nem sequer menciona o nome do filho em jantares de família (família e hóspedes de aluguel), e fica bem claro que ela tem  vergonha do filho. A inutilidade de Gregor só contribui para a sua metamorfose, quando ele vira um inseto por completo.

Ele ainda vivenciou o início do clarear geral do dia lá do lado de fora da janela. Depois, sem intervenção da sua vontade, a cabeça afundou completamente e das suas ventas fluiu fraco o último fôlego.

A total falta de consideração por Gregor apenas nos mostra como ele tem um valor tão insignificante na sociedade como o de um inseto, que era apenas de sustentar os luxos da família. Quando ele sente-se indisposto a ir trabalhar, a família vê como a renda que Gregor lhe proporcionava era fundamental. Os valores extremamente capitalistas da sociedade e a falta de compaixão e altruísmo pelas pessoas é retratado nessa obra de Franz Kafka.

(Also, essa é uma postagem comemorativa, pois temos mais de 100 curtidas em nossa página no Facebook, thank you soooooooooo much guys :D)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Livros Entre Linhas: A Escolha


Nome do Mundo: A Escolha.
Do Universo:
1°: A Seleção.
1.5°: O Prícipe.
2°: A Elite
Dimensão: 352 páginas
Criador: Kiera Cass.
Data de Nascimento: 
BRA & EUA: 2014.
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Seguinte.
Onde obter: Submarino - Saraiva - Livraria Cultura - PDF
Relatório Completo: Skoob.
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.

Hey guys! Eu sei, eu sei, ando tão sumida por aqui que vocês nem devem se lembrar mais de mim. Sou Isabella, lembram? Resenho junto com a Bea (parei).
Hoje, já de férias, na véspera do dia dos namorados (também o véspera do dia da abertura da copa do mundo, grande coisa), tive inspiração para resenhar o último livro da trilogia A Seleção, que li há algumas semanas atrás em PDF, por motivos de a faculdade me deixou pobre. So..

Agora a competição ficou mais acirrada. Na reta final da competição, América ainda está dividida entre Aspen e Maxon. Cada vez que América fica mais próxima do príncipe, o pai dele, Clarkson a deixa constrangida diante de qualquer situação, enquanto Maxon demonstra mais os seus sentimentos e mais exclusivamente á ela.

"Éramos amigos que tinham percebido que não queriam fica longe um do outro. Éramos diferentes em diversos sentidos, mas, ao mesmo tempo, muito parecidos. Não dava para dizer que nossa relação era obra do destino, mas ela parecia mais forte do que qualquer coisa que eu já tinha vivido antes."

Neste livro eu tinha um medo ENORME de ficar no clima "quem-eu-devo-escolher?", mas Kiera felizmente nos livrou disso. A leitura é tão agradável que eu li um pdf com o óculos vencido e mal notei a dor de cabeça. Também temos mais destaque na distópia. O mundo lá fora faz mais parte do enredo neste livro, conhecemos melhor os motivos de os rebeldes estarem tão dispostos á atacarem o palácio, e América se sente mais disposta a ganhar a coroa, e resolver os problemas externos que o rei não conseguiu resolver.
Personagens irritantes, vulgo, Celeste, tem uma reviravolta completamente fora do esperado no livro. Amei o jeito em que a Kieira encaixou as atitudes dela no contexto da história. Perfeito!
(Spoiler alert, maybe) E preparem o coração por que temos uma morte no final do livro!  (Spoiler alert, maybe).

"— Eu amo você — ele disse simplesmente. — Deveria ter dito isso há muito tempo. Talvez tivesse evitado tantos erros idiotas. Por outro lado — acrescentou, esboçando um sorriso —, às vezes penso que foram todos esses obstáculos que me fizeram amá-la tanto assim."

Eai, de quem é esse diálogo e para quem? Team Maxon ou team Aspen?


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