quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Livros Entre Linhas: A Bússola de Ouro


Nome do Mundo: A Bússola de Ouro
Universo: Fronteiras do Universo
Do Mesmo Planeta:
2°: A Faca Sutil
3°: A Luneta Âmbar.
Dimensão: 365 páginas. 
Criador: Philip Pullman.
Data de Nascimento: 
BRA:  2007 / US: 1995
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Objetiva
Onde Obter: Saraiva - Submarino - Livraria Cultura PDF
Relatório Completo: Skoob
Sinopse: No primeiro volume, "A Bússola Dourada", Lyra enfrenta uma arriscada jornada ao extremo Norte para salvar Roger, seu melhor amigo, e outras crianças de terríveis experiências científicas que as separam de seus daemons.






Olá viajantes de plantão! Não pensem que tiramos umas férias do blog, apenas não conseguimos tirar férias da preguiça e sim, tem um abismo de diferença (ou será que não?). 

Whatever, minha primeira leitura do ano (pois antes houve algumas releituras) e eu queria usar aquela frase clichê aqui "... E eu não podia ter começado melhor!", mas não, poderia ter sido melhor sim.

Eu sei que deveria primeiro explicar a história do livro para depois fazer comentários, but is a new year, baby, ou suas promessas de renovação acabaram quando foi dormir depois da virada? So, let's change.

O livro TEM um grande potencial e não sei por qual motivo ele não faz parte da "panelinha literária" que temos com as sagas mais famosas, pois os elementos gerais do livro entram no padrão de literatura fantástica contemporânea. Na verdade, eu achei até um pouco mais inovadora. Mas o que envenena o livro e o faz ficar longe de ser extremamente bom, é a escrita um tanto enfadonha do autor. Brega também serve para descrever.



Embarcando no universo do livro (literalmente, pois essa trilogia o mundo é feito de fronteiras para outras dimensões): Lyra é uma menina de 11 anos e ela vive na faculdade Oxford. Sua educação de baseia naquilo que ouviu dos professores durante aulas aleatórias e sempre foi vista como encrenca por gostar das "brincadeiras de moleque" além de todas as empregadas terem desistido de ensiná-la a ser delicada. (DALE, LYRA!). O que poucos conseguem ver é que assim como as crianças não entendem o universo dos adultos, esses por sua vez também não se lembram mais que há um mundo paralelo onde só a mente das crianças é capaz de viver.

Well, o livro começa já lançando muitos nomes (particularmente chatos de ler) e informações para digerir logo de início. E isso me incomodou, pois eu mal tinha entrado no universo do livro e o autor escreve como se já estivéssemos na metade e você soubesse tudo sobre os personagens e lugares. 



Além disso, todas as pessoas possuem um daemons, uma espécie de bichinho de estimação ligado vitalmente aos seus donos. Nenhum humano aguenta ficar muitos metros distante de seus daemons e há um grande tabu quanto alguém tocar no daemons de alguém ou um daemons tocar em outro humano. E algo que ninguém conseguiu explicar até hoje é o porquê e os daemons das crianças poderem trocar de forma até que cheguem à maldita puberdade, onde encontram sua forma permanente. E essa é a parte da mitologia do livro que achei mais interessante. Na verdade, é a parte mais interessante do livro. 
Mas uma dúvida que não parou de pairar sobre mim foi a falta de explicações para muita coisa. Por exemplo: se todo mundo tem um daemon, como é que eles aparecem? Nascem junto com o bebê? Literalmente, fica no ar.

Back to story: Lyra ouviu uma palestra escondida que seu tio, Lorde Asriel, deu aos responsáveis pela faculdade e uma coisa que a intrigou foi um tal de Pó, invisível aos olhos e os adultos atraem para si mais que as crianças. Asriel acredita que seja esse o motivo para que daemons crescidos não sofram mais mutações. E ainda na imagem que mostrou a sua platéia, bem no fundo da Aurora Boreal era possível ver uma pequena construção minúscula, uma pequena parte de outro universo. Ele acredita veemente que é possível construir uma ponte para atravessar esse novo universo. É com tudo isso em mente que seu tio para em viagem para o Norte, para a perigosa cidade de Svalbard, onde até chorar faz com que as lágrimas se congelem no rosto.

Mas as coisas não podiam ser tão calmas assim, e logo começam a surgir casos de criança que desapareceram em toda Inglaterra, e o grupo responsável ficou conhecido como Gobblers. Chega um dia que seu amigo, Roger, some e Lyra é levada para morar com a Sra. Coulter, uma mulher viajante, inteligente e possui um daemon de macaco dourado. Porém, antes de ir para a casa da mulher que Lyra tanto começou a admirar, um criado de Oxford lhe entrega um aletiômetro, um aparelho que sempre responde a verdade não importa o que lhe for perguntado e se parece mais com uma bússola dourada (Hm, isso soa familiar, não?). Ele pede para Lyra não deixar Sra. Coulter descobrir e que terá de aprender a mexer sozinha no complicado instrumento.

Certo, depois de muita enrolação, Lyra foge da casa da Coulter, desconfiando que ela já saiba do aletiômetro, e vai morar junto com os gípcios (imagine o número de vezes que eu li "Egípcios"), um povo destemido, eficiente, porém muito desprezado. É então que o livro ENFIM começa. Lyra parte em uma viagem em direção as terras do Norte junto com outros marinheiros. Sua missão é devolver o aletiômetro para Lorde Asriel e resgatar todas as crianças que foram levadas pelos Gobblers. Mas muita coisa acontece em seu caminho.
Entre conhecer feiticeiras, um urso polar mal-humorado e que gosta de beber, Lyra acaba no lugar aonde as crianças sequestradas vão: um laboratório onde as mais desumanas e desdaemon (?) experiências tem sido feitas, separar de diversas formas pessoa e daemon. Algo considerado tão horrível quanto cortar a cabeça de alguém na guilhotina (Ou mandar para a rainha de Copas, quem sabe).



So, creio que já fiz meus comentários sobre a escrita do autor. O livro poderia ser muito melhor se não demorasse tanto para começar ou perdesse muitas páginas com detalhes e explicação não tão úteis (eu não disse inútil hein). Há uma grande polêmica sobre o livro incentivar o ceticismo religioso para colocar a Igreja (porque, claro, só existe um tipo de Igreja, para quê especificar) com uma imagem não muito boa. Well, eu prefiro comer pipoca enquanto assisto polêmicas rolarem, por isso li o livro como forma de entretenimento e não analisando o subliminar das intenções do autor (okay, um pouco, mas me mantenham longe disso). 

A capa é bonitinha e combina em imagens e essência com o livro, foi realmente feito para ele, (pois todos sabem que existem capas nada a ver). Principalmente o Iorek, o urso polar, como foco. A diagramação contribuiu para uma leitura agradável com direito a páginas amareladas e um tamanho de fonte excelente. (Sempre acho que repito essa mesma parte em todas as resenhas.)

Sinceramente, (afinal, tudo aqui é só na sinceridade e.e), não é o melhor livro de fantasia que li ou o primeiro (ou segundo, ou terceiro, ou quarto, insira infinito aqui) que eu recomendaria. E não sei dizer qual o melhor momento para se ler. Creio que isso vai de acordo com sua vontade, yup. E desculpem a falta de quotes, o livro não me animou muito para ficar anotando.


Seguindo nosso esquema, (mentira, é só meu porque eu não consegui convencer a Isa a usar imagens), 3 bússolas para representar a nota, mesmo que não seja douradas ou que no livro nem seja bússolas:




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