quarta-feira, 28 de agosto de 2013

5% Multiplayer: A Menina que Roubava Livros


Nome do Mundo: A Menina que Roubava Livros.

Único em seu Universo.
Dimensão: 480 páginas.
Criador: Markus Zusak.
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Intrínseca.
Data de Nascimento:
BRA: 2007./US: 2005.
Obter: Submarino - Livraria Cultura - Saraiva - PDF
Relatório Completo: Skoob.
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.

Outra rodada de Multiplayer se inicia, e para esta edição... How about a kiss, saumensch? Isso mesmo, um dos queridinhos da literatura é o tema de hoje, diferente do nosso debate polêmico de A culpa é das estrelas, eu e Bea amamos o livro, por isso o post é recomendado para todas as idades.

Visão geral:
Isa: Segunda guerra mundial, com um ar melancólico... Tem o que não gostar? Afinal é uma história de guerra, não dá pra ter uma narração muito alegre neste livro, Markus captou exatamente a essência da Alemanha Nazi (você estava lá, Isa?), os personagens foram muito bem colocados. Certo que no começo é um pouco monótomo, mas eu prometo que ele melhora ;)

Bea: Não entendo as pessoas que desistiram do livro alegando que o começa é parado. Eu amei desde a primeira linha até a Última nota de sua narradora. O livro tem elementos simples que quando bem explorados, como o autor conseguiu, forma uma singularidade mesclada de mistérios, como a mente de uma criança. Fãs natos de 2°Guerra ou simplesmente amante de BONS livros não pode deixar de fora da sua lista de Lidos. Conheça a infância e adolescência de Liesel, a garota que teve a felicidade de nascer filha de pais comunista, mãe judia e fingir durante os primeiros anos da sua vida que é nazista. Para saber mais, mergulhe nessas 480 páginas e entenda que "roubar livros" não se encaixa muito bem no conceito dos filhos de Hermes. (Sim, eu misturo mitologia com tudo, problem?)

"As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matrizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los."

Opinião sobre a escolha da Morte como narradora:
Isa: Demorei um pouquinho para perceber que a Morte era a narradora ( I know, I know!), mas quem melhor para narrar uma história da Alemanha nazi do que o principal protagonista da época? Nunca em um milhão de anos eu teria pensado em uma narradora tão genial.

Bea: Depois de ignorar as olhadelas de desaprovação da minha mãe quando eu contei a ela quem era a narradora, que ao contrário da Isa saber disso me impulsionou ainda mais para lê-lo, eu simplesmente achei a ideia brilhante e para não chover adjetivos, no mínimo criativa. Zuzak tem um dom de mesclar o trabalho cotidiano na Morte ao mesmo tempo que em certos momentos mergulha tão profundamente na história de Liesel que eu até esquecia do toque macabro de quem estava contando a história. Além do mais, a própria dona Morte deixa claro que não é humana pela forma como ela conduz a história e insere seu jeito de ver o mundo.

Não resmungou nem gemeu nem bateu com os pés. Simplesmente engoliu a decepção e optou por um riso calculado — um presente dela para si mesma.”


O que esperar da adaptação (prevista para 2014):
Isa: Primeiramente faço uma oração silenciosa para que não saiam dos trilhos, assim como fizeram com a adaptação de Percy Jackson! Eu tenho uma imagem (assim como todos) muito boa do livro desde o momento em que o li, e a adaptação pode sim estragar essa imagem, e até mesmo perder toda a magia que o livro tem, por isso uma adaptação as vezes não é tão boa assim. Caso os produtores sejam totalmente fiéis ao livro, eu acamparei na porta do Cinemark!

Bea: Pelo tamanho do repertório do filme e a amostra grátis do trailer, mantenho uma alta expectativa do filme, pois convenhamos, 7 anos depois do lançamento é de se esperar que tiveram tempo para pensar em algo que caiba no tempo estabelecido e mantenha um bom nível de fidelidade. De qualquer forma, vou anotar na minha agenda e marcar como prioridade alta a data da pré-estreia para comprovar com antecedência se vale a pena e entrarei numa fossa caso não, (mentira, se for ruim me contentar em ter ido comer pipoca).

Uma triste esperança: Ninguém queria bombardear a rua Himmel. Ninguém bombardearia um lugar que tinha o nome do céu, não é? Será que bombardearia?”


Trailer:










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