quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Livros Entre Linhas: A Vida em Tons de Cinza


http://3.bp.blogspot.com/-PSGdKD_ktyE/UOuNilMfHII/AAAAAAAAMbw/xvEM7DmhKlo/s320/A+Vida+em+Tons+de+Cinza.jpgNome do Mundo: A Vida Em Tons de Cinza.
Único em seu Universo.
Dimensão: 240 páginas.
Criadora: Ruta Sepetys.
Data de Nascimento: 
BRA &US: 2011
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Arqueiro
Onde Obter: Saraiva - Submarino - Livraria Cultura
Relatório Completo: Skoob. 
Sinopse: 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.


"Eles me levaram de camisola"

É assim que o pesadelo de Lina Vilkas começa. Os soviéticos invadem a casa dos Vilkas e os levam embora, junto com o sonho de Lina de ser uma artista.

A viagem em si até o local desconhecido pelos passageiros já é perturbadora. Os passageiros são submetidos ao incomodo de ficar nos vagões de gado durante a viagem amontoados como sardinha em lata. No vagão Lina conhece Andrius e logo cria laços - nada além da amizade - até chegarem a um campo de trabalho na Sibéria. A mãe da menina fala russo, e o pai era professor universitário, separado da esposa e dos dois filhos nos vagões de gado.
Lina passou um bom tempo nos campos, sobrevivendo á ração de pão e água, e com o talento da mãe de falar Russo, trabalhando no campo de beterraba e todos os dias vendo pessoas sendo executadas pelos soviéticos.
O pesadelo de Lina aumenta quando os Vilkas é mandado juntamente com um grupo para um lugar no Círculo Polar Ártico e seu querido Andrius não. A viagem em si já é suicida, o frio é matar, e ao chegar ao local, eles se deparam com um campo amplo e vazio no qual eles mesmo teriam que construir abrigo enquanto os soldados ficam em cabanas de madeira confortável e bebem chocolate quente.


"-Olhe para mim - sussurrou Andrius, chegando mais perto - Vou encontrar você - afirmou. - Basta que pense nisso. Pense em mim levando de volta seus desenhos. Imagine isso, porque estarei lá."

Depois que eu li A menina que roubava livros, eu passei á não depositar nenhuma esperança em casais durante a guerra, e fiquei aliviada em saber que ao menos Lina e Andrius ficaram bem. O que salvou Lina foram seus desenhos, ela usa seu talento para relatar tudo, apesar de terem exigido sigilo de todos os sobreviventes de guerra por 50 anos após a guerra.
A leitura do livro é rápida apesar das 240 páginas, tem poucos personagens - o que facilita a leitura e a memorizá-los - e a autora não poupa os detalhes sobre a brutalidade dos soldados diante dos prisioneiros, e para melhorar, o romance de Lina e Andrius é realista.




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